quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estresse infantil !!!!!!!!

Estresse infantil: ele pode vir tanto de sensações e experiências boas como de sensações ruins Muitos adultos sonham com um retorno à infância, como se essa fase da vida fosse livre de qualquer transtorno. Mas não é bem assim. Conversamos com Alessandra Wajnsztejn, psicóloga, psicopedagoga e palestrante da 17ª Educar, feira de Educação que acontece em maio, em São Paulo, sobre o estresse infantil. Ela conta como o estresse é desencadeado em nossas crianças e o que podemos fazer para ajudá-las. O que causa o estresse infantil? Situações cotidianas podem desencadeá-lo? Ou apenas situações específicas, como uma morte na família ou bullying escolar? O estresse é um conjunto de reações físicas e psicológicas que causam mudanças químicas no corpo. Isso pode vir tanto de sensações e experiências boas como de sensações ruins. Por exemplo, a morte de um familiar pode ser considerada uma das fontes de estresse mais significativas na infância, mas experiências comuns podem ser responsáveis pelo desencadeamento, como a aproximação de uma data comemorativa, como Natal ou aniversário. Ou mesmo a programação estimulante, porém desgastante, de uma viagem muito esperada. Também podem contribuir para o surgimento do estresse a responsabilidade em excesso, a presença constante e muito intensa de brigas familiares ou a separação dos pais; a rejeição por parte de colegas no ambiente social e a atitude de disciplina confusa por parte dos pais – quando cada um diz uma coisa e, assim, confundem o referencial que a criança deve seguir. Tudo isso desencadeia ansiedade e pode gerar o estresse. Outros fatores bastante importantes, mas não muito refletidos, são a hospitalização e a doença. Durante o processo de gestação e nascimento de irmãos, a criança também passará por uma fase de adaptação, e requer um olhar de qualidade afetiva por parte dos pais. O que muda no comportamento da criança estressada? Como os pais podem perceber que ela está com o problema? A ansiedade e a depressão podem ser tanto causa como consequência do estresse. Os pais devem estar atentos, por exemplo, para uma mudança comportamental como uma introversão súbita, a presença de medo excessivo com motivo aparentemente irracional, a manifestação de comportamentos agressivos, impaciência e choro excessivo, desânimo, comportamento de hipersensibilidade, insegurança e sinais de baixa autoestima. Alguns sintomas podem ser de ordem física, como dor de barriga, manifestação de tique nervoso, frequentes dores de cabeça, comportamento hiperativo secundário a alguma situação, enurese noturna (xixi na cama), bruxismo (ranger de dentes durante o sono) e muitos outros comportamentos. O que os pais podem fazer para ajudar quando a criança já está estress Pode-se tentar evitar algumas fontes estressoras. Mas há experiências que a vida nos proporciona que não podem ser evitadas ou controladas por nós, como a morte de alguém, o surgimento de doenças e a ocorrências de acidentes. Portanto, o ideal é dar apoio, afeto, compreensão, ouvir os anseios e temores de nossos filhos e buscar avaliação e tratamento especializados quando este estresse se torna disfuncional – ou seja, quando começa atrapalhar a vida física e mental da criança. O stress infantil pode influenciar no desenvolvimento da criança? De que forma? Durante o processo de desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo, a criança se confronta com momentos em que a tensão de sua vida alcança níveis muito altos, muitas vezes ultrapassando sua capacidade ainda imatura para lidar com as situações conflitantes. A criança que se desenvolve em um ambiente onde a palavra e a atitude familiar são norteadas pelo respeito, ou pela busca de respeito mútuo, poderá sentir-se mais segura de si e, assim, mais resistente. Crianças que são protegidas, mas não sufocadas, também poderão apresentar mais resistência aos eventos da vida. O que precisamos refletir é que nós adultos, pais e educadores, podemos de alguma forma influenciar na vulnerabilidade e na resistência ao estresse, já que ele tem componentes de hereditariedade, mas também de aprendizagem pelo meio. E como prevenir o estresse infantil? O que os pais podem fazer para evitar que seus filhos sofram esta pressão? A criança aprende muito com a forma com que o adulto responde às ocorrências da vida. Se o adulto responde de forma ansiosa ou angustiada, a criança tende a aprender a responder à vida da mesma forma. Não podemos evitar que nossas crianças sofram estresse, mas podemos ser otimistas no sentido de acreditar que o estresse poderá não traumatizar a criança para sempre, e que ela poderá ter resiliência para superar estas fases. Podemos ajudar evitando muitas mudanças no cotidiano de nossas crianças em curto espaço de tempo. Por exemplo, não trocar com frequência de escola ou de moradia e evitar sobrecarga nas atividades extracurriculares, numa busca frenética de uma formação acadêmica precoce que, muitas vezes, acaba gerando um desapego da criança em relação às suas experiências escolares e reverte uma situação que ela deveria estar vivenciando com prazer… POR: Alessandra Wajnsztejn Fonte: Clarissa Passos (iG São Paulo)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ARTETERAPIA MERGULHE NESSE UNIVERSO!

ARTETERAPIA - USE A ARTE TAMBÉM COMO TRATAMENTO
Criar é expressar nossa existência, as emoções humanas mais profundas e a Arteterapia vai lidar com este processo criativo. Criar abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar os aspectos da vida. Implica em sentir o mundo com vitalidade e fazer um novo uso do que se percebeu. É expressar nossas vivências. A Arteterapia é então uma terapia que através da estimulação da expressão, do desenvolvimento da criatividade. A Arteterapia favorece: A liberação de emoções, de conflitos internos, de imagens perturbadoras do inconsciente. Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos. Coordenação motora. São muitos os instrumentos da Arteterapia: Os primários: Água, argila, areia, corpo. Os demais: Desenho, pintura, colagem, sucata, escultura (massa, papel marchê, durepox, dentre outros) costura, tricô, culinária, teatro, dança, literatura, enfim todas as formas de arte. Existem duas linhas: A interpretativa - onde se interpreta todo material produzido. E a não interpretativa - onde o terapeuta não interpreta, embora entenda o conteúdo da criação. A arte por si só é regenerativa, pois libera todos os nossos "fantasmas". A Arteterapia pode ser aplicada: Empresa ou instituições - Neste caso o trabalho visa o desenvolvimento da criatividade, desenvolver o potencial pessoal e a diminuição do stress. Escola - Trabalha o desenvolvimento da criatividade, e o processo que o criar envolve: medo da expressão, do julgamento, ansiedade, auto estima, segurança em grupo. Consultório - Vai trabalhar com o processo criativo e o produto da expressão, entendendo melhor o paciente e ajudando-o no processo de integração de si mesmo, o equilíbrio.
Fonte: .http://www.espacolapisdecor.com/search/label/ARTETERAPIA

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Limites. Ainda dá tempo?

Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos. "É um fenômeno da alternância de gerações", teoriza o psiquiatra paulista Içami Tiba. "Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a permissividade." Para os pais que descuidaram da tarefa de colocar freios na infância e agora têm de lidar com adolescentes intratáveis, uma má notícia: com o tempo, fica difícil reverter esse quadro. Mas não é impossível, claro. "O adolescente é um ser em desenvolvimento. Mesmo que seja um caso perdido, os pais nunca podem partir dessa premissa", afirma o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Junior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Para auxiliar os pais nessa tarefa espinhosa, existe uma vasta literatura sobre o assunto. Lançado recentemente, Limites sem Trauma, da educadora carioca Tania Zagury, já vendeu 50.000 exemplares de dez edições. Disciplina – O Limite na Medida Certa, de Içami Tiba, tornou-se um sucesso, com 356.000 livros vendidos em 36 edições. O que os pais devem ter em mente, em primeiro lugar, é que não adianta agir como no passado. Antigamente, quando um filho queria fazer alguma coisa que os pais reprovavam, bastava um deles dizer: "Você não fará isso porque eu não quero". E o assunto estava encerrado. Isso não funciona mais. Os jovens são mais bem informados. São mais questionadores. Isso é bom. Significa que, no futuro, não irão aceitar qualquer coisa que lhes for imposta. Os pais, no entanto, ganharam um trabalho extra. Não basta proibir. É preciso justificar, com bons argumentos, a proibição. Antigamente, eram os filhos que tinham de dar explicações aos pais. Hoje, são os pais que, na hora dos limites, as dão aos filhos. "O pai moderno é aquele que estabelece limites com fundamentos educacionais", ensina Tania Zagury. Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança. Para ela, isso pode ser sinônimo de falta de afeto. Outro problema freqüente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção. Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles. DEIXE SEU COMENTÁRIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

15 DE OUTUBRO: SEU DIA PROFESSOR!

O VALOR DE SER EDUCADOR
Ser transmissor de verdades, De inverdades... Ser cultivador de amor, De amizades. Ser convicto de acertos, De erros. Ser construtor de seres, De vidas. Ser edificador. Movido por impulsos, por razão, por emoção. De sentimentos profundos, Que carrega no peito o orgulho de educar. Que armazena o conhecer, Que guarda no coração, o pesar De valores essenciais Para a felicidade dos “seus”. Ser conquistador de almas. Ser lutador, Que enfrenta agruras, Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos, Buscando se auto-realizar, Atingir sua plenitude humana. Possuidor de potencialidades. Da fraqueza, sempre surge a força Fazendo-o guerreiro. Ser de incalculável sabedoria, Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”. É... Esse é o valor de ser educador.

sábado, 13 de outubro de 2012

A força de um elogio!!!!!!!

Não é uma delícia quando recebemos um elogio? Que tal começar em casa? :) Veja outras 23 dicas para ajudar seu filho a se dar bem na escola: http://abr.io/2Kr0
DEIXE SEU COMENTÁRIO, SUA CONTRIBUIÇÃO!!!!!!!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

12 de Outubro.Parabéns crianças pelo seu dia!

QUE DEUS ABENÇOE A TODAS A CRIANÇAS DESTE PLANETA E QUE C ADA UMA POSSA TER NÃO SÓ O DIA DE HJ + TODOS OS DIAS DE MUITO CARINHO, AFETO, QUE A DINÂMICA FAMILIAR ESTEJA EM EQUILÍBRIO. Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança. Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama. Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para... As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam, adultos as ignoram, o céu as protege. Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso. Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante. Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geleia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor. Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras de água. Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir". Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada. Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração. Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente. Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas. Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"....

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Síndrome de Burnout, conheça um pouco desse mal.

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno. Sintomas O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.
Recomendações * Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout; * Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema; * Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais. DEIXE UM COMENTÁRIO SOBRE O ASSUNTO.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Universo lúdico X Crianças com Síndrome de Down

A Síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante a gestação, caracterizada pela presença a mais de cromossomos 21. Essa alteração compromete o desenvolvimento mental como também o desenvolvimento motor em diferentes níveis. Entretanto, explorar atividades recreativas e a socialização com outras crianças oportuniza proporcionar às crianças portadoras da síndrome de down a promoção e estimulação do seu desenvolvimento, pois, quanto mais próximo o portador de Síndrome de Down estiver do padrão normal de desenvolvimento em suas diferentes áreas (cognitivo, afetivo, social e motor), menos este será descriminado. Nesse contexto, o lúdico, manifestado por meio das atividades recreativas, deve ser um grande instrumento para a contribuição significativa neste processo, criando possibilidades concretas de desenvolvimento motor. O brincar para a criança está diretamente ligado ao prazer. Desse modo, quanto mais estímulos forem oferecidos à criança com síndrome de down, mais ela pode responder positivamente a programas de atividade motora, seja na vida pessoal ou social, bem como desenvolver seu potencial criativo e na expressão de seus sentimentos. VYGOTSKY(1998) atribuiu relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil, mostrando que é no brincar, é no jogar que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil e motor. A criança por meio da brincadeira constrói seu próprio pensamento.

O que é a Síndrome de Asperger ?

A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças com relação ao autismo. Ao contrário do que ocorre no autismo, contudo, crianças com Asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo - quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa síndrome. Na infância, essas crianças apresentam déficits no desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever. Estruturam seu pensamento de forma bastante concreta e não conseguem interpretar metáforas e ironias - o que interfere no processo de comunicação. Além disso, não sabem como usar os movimentos corporais e os gestos na comunicação não-verbal e se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar atividades que fogem à rotina. Como lidar com a Síndrome de Asperger na escola? As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito. Também é aconselhável explorar os temas de interesse do aluno para abordar novos assuntos, ligados às expectativas de aprendizagem. Se ele tem uma coleção de carrinhos, por exemplo, utilize-a para introduzir o sistema de numeração. Ações que escapam à rotina devem ser comunicadas antecipadamente.