sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DISLEXIA

A definição da dislexia para a Associação Brasileira de Dislexia,‘‘é uma dificuldade acentuada que ocorre no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia.Não é uma doença, mas um distúrbio de aprendizagem.Ela torna-se evidente na época da alfabetização, embora mesmo com uma boa instrução, inteligência adequada, oportunidades sócio-cultural e sem distúrbios cognitivos, quando a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia independe das causas intelectuais, emocionais e culturais. É hereditária e ocorre com a maior incidência em meninos’’. O diagnóstico pode ser feito por meio de Exames de Imagem como:TC (tomografia Computadorizada), RMF (Ressonância Magnética Funcional); SPECT-(Tomografia por emissão de Fóton Único); PET: (Tomografia por emissão de Pósitron). Há casos de crianças que lêem e não escrevem, elas têm uma resistência maior, sofrem amais.Existe uma corrente que hipotetiza a ortografia como área mais prejudicada pelo disléxico e outra corrente acha que treina a ler,isto é, a leitura é menos prejudicada e escrita é mais difícil (gravar é mais difícil).Existe também a criança que lê muito bem mas não compreende nada (dislexia de compreensão). O diagnóstico da dislexia é clínico e o tratamento é educacional, o acompanhamento deve ser diário, semanal, mensal, ensinando a criança a ler de outra forma. A dislexia não é tratada com remédios. A compreensão é cientifica. Tem muitos cientistas estudando. Os tipos de dislexia: a adquirida (afasias, doenças após acidente hemorrágico, meningite, acidente de carro, não é hereditária e a segunda, de desenvolvimento visual (diseidética) e auditiva (disfonética) não decodifica foneticamente, ainda a terceira que é a junção das duas, a mista.As áreas atingidas são: linguagem oral, processamento fonológico, memória de trabalho. Aparece muitas vezes dos 8 aos 10 meses no início da compreensão das palavras e aos 15 meses quando adquire vocabulário expressivo.
COMO LIDAR COM UM DISLÉXICO: Em primeiro lugar identificar os pontos fracos e as áreas geradoras de problemas, descobrindo o estilo cognitivo predominante e realizar o tratamento.Em segundo, utilizar material concreto, além de papel quadriculado, fazer jogos com premiações e castigos.Utilizar rimas, músicas e repetições, ler em voz alta, fazer com que a criança leia em voz alta, a pratique a visualização dos problemas,use desenhos. Não complicar visualmente. É indispensável permitir o tempo para fazer exercícios.Usar cartões com linguagem usada na aula.Prestar atenção não apenas no resultado, mas no processo utilizado.Observe os acertos e não somente os erros, como o aluno chega aos resultados.
Conclui-se que existem pessoas nos dois extremos dos estilos; isto é, muitas pessoas podem usar dois estilos ao mesmo tempo.O estilo escolhido depende da dificuldade e tipo de questão.A estratégia compensatória utilizada vai depender do tipo de estilo dominante.Cada estilo é ligado a um hemisfério cerebral. Há mais minhocas que grilos.No hemisfério esquerdo domina a maioria das pessoas. As minhocas com memória deficiente são as que mais sofrem com a matemática.E as minhocas utilizam o hemisfério esquerdo. Se aceitarmos as hipóteses da dominância do hemisfério direito no cérebro disléxico, chega-se à conclusão de que uns grandes números de disléxicos são grilos.Os grilos são prejudicados no sistema de ensino por não documentarem seus processos, é necessário ensiná-los isto. Alguns exercícios favorecem a um ou outro estilo.Ter um estilo dominante não significa necessariamente que a criança tenha sucesso no uso. ‘‘Para o disléxico o difícil é fácil e o fácil é difícil’’. Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br

domingo, 18 de novembro de 2012

DISCALCULIA

A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência. Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros. Ladislav Kosc descreveu seis tipos de discalculia: a discalculia léxica, discalculia verbal, discalculia gráfica, discalculia operacional, discalculia practognóstica e discalculia ideognóstica. Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos; Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos; Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos; Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos; Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens; Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos. Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada. O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma. Por Paula Louredo
É importante chegar a um diagnóstico o mais rapidamente para iniciar as intervenções adequadas. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar - Neurologista, Psicopedagogo, Fonoaudiólogo, Psicólogo - para um encaminhamento correto. Não devemos ignorar que a participação da família e da escola é fundamental no reconhecimento dos sinais de dificuldades. Deve-se ter muito cuidado ao fazer um pré-diagnostico de uma criança com suspeita de discalculia, pois podemos estar cometendo um erro muito serio, bem como estar rotulando essa criança a um distúrbio que ela não tem, condenando um aluno para o resto de sua vida. Um fator muito importante é fazer a eliminação de suspeita de outros distúrbios tais como: acalculia é a total falta de habilidade para desenvolver qualquer tarefa matemática, que geralmente indica um dano cerebral. Esse problema afeta a criança a aprender os princípios básicos da contagem.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Dicas: Jogos e Atividades

Use jogos educativos nas suas aulas. - Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos. - Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente. - Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula. - Faça os alunos participarem das aulas. - Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo. - Explore cartazes, vídeos, filmes. - Traga jornais e revistas para a sala de aula. - Aproveite todo o ambiente escolar. - Crie aulas diferentes e divertidas. - Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem. - Busque auxílio nos meios de comunicação. - Troque experiências com os colegas. - Valorize as opiniões de seus alunos. - Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas. - Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos. - Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos. - Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos. - Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho. (Artigo de Maria Luiza Kraemer)
JOGOS E ATIVIDADES PARA ALFABETIZAÇÃO:
*Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
****Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva. ****Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra. *******Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
**********Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras” *********************Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração. ********************* Ache o estranho: a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho. ************************************************************************************* Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra;- organizar em ordem alfabética;- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela;- formar frases com a palavra escolhida;- formar palavras com o alfabeto móvel;- contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; - montar histórias com as palavras formadas;- montar o nome dos colegas da sala;- montar os nomes dos componentes do grupo. **************************************************************************************************Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)

A importância do Lúdico no processo de aprendizagem

Nas mais variadas formas de brincadeiras, e jogos, desenvolvendo dessa forma sua estrutura física e psíquica. E neste sentido que Winncot (1975) afirma: É no brincar e somente no brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral. O uso de situações lúdicas é mais uma possibilidade de se compreender, basicamente o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-sociais com essas crianças. Após a realização de várias leituras referente ao tema citado priorizamos as obras dos respectivos autores, Vygotsky (1988) informa que o jogo é a atividade fundamental para a criança conhecer, atuar e se apropriar do mundo que a rodeia. No ato de jogar e na interação concreta com outras crianças, na intervenção com a sua realidade que a mesma pensa sobre os objetos do conhecimento.. Assim sendo, em sua teoria sociointeracionista o teórico enfatiza a importância da interação na construção de novos saberes, sendo o aluno agente produtor do se próprio conhecimento. No qual o papel do professor é de mediador / facilitador. Segundo Jean Piaget, os jogos nessa prática educativa, com os alunos com necessidades .
PIAGET (1994:25) vê no jogo: “um processo de ajuda ao desenvolvimento da criança; acompanha-a, sendo, ao mesmo tempo, uma atividade conseqüente de seu próprio crescimento”. Afirma Piaget que o jogo proporciona à criança viver momentos de colaboração, competição e também de oposição, ensinando-as a conhecer regras, respeitar o companheiro e aumentar os contatos sociais, ajuda ainda na superação do egocentrismo. O jogo oportuniza o desenvolvimento motor da criança, permitindo que ela crie e monte seus próprio jogos melhorando as suas habilidades. Os jogos devem ser utilizados no dia-a-dia da sala de aula, dentro de um objetivo. O importante é que seja proposto de forma que a criança possa tomar decisões, agir de maneira transformadora. Os jogos devem ser usados para fazer com que a criança reflita, ordene, desorganize, destrói e reconstrói o mundo a sua maneira. Para Celso Antunes (1998:40): “o jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio por seus resultados.” O lúdico auxilia no processo de alfabetização, tendo como objetivo identificar as diferenças existentes em alunos alfabetizados com auxilio do lúdico e os que não conheceram este recurso, assim, como é aplicado, qual o papel do professor neste processo e concluir se ainda hoje há preconceitos sobre a utilização deste método. Os benefícios didáticos do lúdico são altamente importantes, mais que um passatempo, é um meio indispensável para promover a aprendizagem, assim como a formação de sua personalidade. Em pesquisas bibliográficas pode-se constatar a sua importância para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança. Antigamente, brincar e aprender eram situações separadas, não se acreditava nesta junção, porém, essa ideia foi superada por meio de estudos sobre a mente infantil, assim, a brincadeira passou a ser vista como facilitadora do desenvolvimento e da aprendizagem, o brinquedo educativo ganhou seu espaço sendo ele a forma adequada para aprendizagem de conteúdos, portanto valorizar atividades de caráter lúdico é necessário à criança, possibilitando o seu desenvolvimento integral. O professor neste processo ganha o papel de mediador criando um espaço estimulador para o ato de ler e escrever. Para realização deste trabalho realizou-se uma pesquisa qualitativa na rede particular e pública, por meio de questionários e entrevistas com pais, professores e direção, pretendeu-se mostrar como o lúdico pode ser inserido na alfabetização e ajudar a tornar o processo menos monótono. Pode-se concluir então, que esse método já é bastante utilizado nas escolas, os pais percebem em casa e os professores na sala de aula que as crianças expressam maior interesse e rendimento escolar diante do recurso lúdico.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ATIVIDADES LÚDICAS: DISGRAFIA

SUGESTÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS:
Brincar de pular corda, jogos de quebra cabeça, caminhar sobre uma corda ou risco no chão, jogos de vídeo game, brincar de patins e bicicleta, trabalhos manuais com cerâmica, instrumentos musicais, práticas de dança. O educador deve propor atividades em que o aluno possa completar as figuras conforme o modelo, unir as artes para formar um todo, pedir que circulem as letras ou sílabas com lápis de cores diferente, bem como trabalhar com colunas. ATIVIDADES :