quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A importância do Lúdico no processo de aprendizagem

Nas mais variadas formas de brincadeiras, e jogos, desenvolvendo dessa forma sua estrutura física e psíquica. E neste sentido que Winncot (1975) afirma: É no brincar e somente no brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral. O uso de situações lúdicas é mais uma possibilidade de se compreender, basicamente o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-sociais com essas crianças. Após a realização de várias leituras referente ao tema citado priorizamos as obras dos respectivos autores, Vygotsky (1988) informa que o jogo é a atividade fundamental para a criança conhecer, atuar e se apropriar do mundo que a rodeia. No ato de jogar e na interação concreta com outras crianças, na intervenção com a sua realidade que a mesma pensa sobre os objetos do conhecimento.. Assim sendo, em sua teoria sociointeracionista o teórico enfatiza a importância da interação na construção de novos saberes, sendo o aluno agente produtor do se próprio conhecimento. No qual o papel do professor é de mediador / facilitador. Segundo Jean Piaget, os jogos nessa prática educativa, com os alunos com necessidades .
PIAGET (1994:25) vê no jogo: “um processo de ajuda ao desenvolvimento da criança; acompanha-a, sendo, ao mesmo tempo, uma atividade conseqüente de seu próprio crescimento”. Afirma Piaget que o jogo proporciona à criança viver momentos de colaboração, competição e também de oposição, ensinando-as a conhecer regras, respeitar o companheiro e aumentar os contatos sociais, ajuda ainda na superação do egocentrismo. O jogo oportuniza o desenvolvimento motor da criança, permitindo que ela crie e monte seus próprio jogos melhorando as suas habilidades. Os jogos devem ser utilizados no dia-a-dia da sala de aula, dentro de um objetivo. O importante é que seja proposto de forma que a criança possa tomar decisões, agir de maneira transformadora. Os jogos devem ser usados para fazer com que a criança reflita, ordene, desorganize, destrói e reconstrói o mundo a sua maneira. Para Celso Antunes (1998:40): “o jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio por seus resultados.” O lúdico auxilia no processo de alfabetização, tendo como objetivo identificar as diferenças existentes em alunos alfabetizados com auxilio do lúdico e os que não conheceram este recurso, assim, como é aplicado, qual o papel do professor neste processo e concluir se ainda hoje há preconceitos sobre a utilização deste método. Os benefícios didáticos do lúdico são altamente importantes, mais que um passatempo, é um meio indispensável para promover a aprendizagem, assim como a formação de sua personalidade. Em pesquisas bibliográficas pode-se constatar a sua importância para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança. Antigamente, brincar e aprender eram situações separadas, não se acreditava nesta junção, porém, essa ideia foi superada por meio de estudos sobre a mente infantil, assim, a brincadeira passou a ser vista como facilitadora do desenvolvimento e da aprendizagem, o brinquedo educativo ganhou seu espaço sendo ele a forma adequada para aprendizagem de conteúdos, portanto valorizar atividades de caráter lúdico é necessário à criança, possibilitando o seu desenvolvimento integral. O professor neste processo ganha o papel de mediador criando um espaço estimulador para o ato de ler e escrever. Para realização deste trabalho realizou-se uma pesquisa qualitativa na rede particular e pública, por meio de questionários e entrevistas com pais, professores e direção, pretendeu-se mostrar como o lúdico pode ser inserido na alfabetização e ajudar a tornar o processo menos monótono. Pode-se concluir então, que esse método já é bastante utilizado nas escolas, os pais percebem em casa e os professores na sala de aula que as crianças expressam maior interesse e rendimento escolar diante do recurso lúdico.

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