sábado, 10 de novembro de 2012

PRATICA PSICOPEDAGÓGICA NA INSTITUIÇÃO

NA INSTITUIÇÃO: Projeto: Tema- Trabalhando o lúdico na inclusão, de crianças com NEE.
O informe apresentado é o resultado das seis sessões psicopedagógicas e das quatro sessões de intervenção, realizado na Instituição Escolar Estadual Cefira Baylão Diniz, a realização desse trabalho teve como objetivo verificar se a queixa era procedente, se realmente havia naquela instituição a dificuldade no trabalho de inclusão das crianças com Necessidades educacionais Especiais (NEE), devido a falta da aplicação e conscientização da importância de atividades lúdicas. Através da aplicação de trabalhos envolvendo o lúdico com docentes e discentes (sempre misturando no processo de desenvolvimento das atividades das crianças principalmente aquelas com NEE), da observação de toda dinâmica escolar, seu espaço físico e organizacional, trabalho de conscientização da importância da ludicidade na vida do ser humano, dos dados levantados através de entrevistas com o corpo docente e com a gestora do local, informações obtidas informalmente com o pessoal de apoio e técnico da escola, a queixa foi confirmada. Outro fator relevante que dificulta o processo de inclusão dos indivíduos com NEE e a indisciplina dos discentes com faixa etária entre 6 a 13 anos, pois, é bastante acentuado, o espaço físico também contribui significativamente, a falta de estimulo e interesse por parte dos docentes atrapalha bastante o processo inclusivo por meios de jogos e brincadeiras. Durante nosso trabalho na instituição percebemos que houve um estímulo geral, tanto dos docentes como dos discentes, pois, através do trabalho realizado os docentes já mostraram interesse em aplicar jogos com as crianças, ouvimos comentários que iriam realizar atividades com os alunos, pois, perceberam que os alunos empenharam-se ao trabalho proposto por nós. Através da ludicidade podemos perceber que é possível reverter esse quadro de indisciplina, uma vez que na aplicação das atividades os alunos mostraram-se disciplinados e concentrados, felizes por estarem naquele ambiente não vivido por eles em sua realidade. Diante desse contexto passamos para a etapa da devolução e encaminhamento (intervenção), a qual enfocou que o lúdico tem fundamental importância no processo de ensino e aprendizagem de pessoas com NEE . Durante a intervenção pontuamos sugestões e mostramos de que forma poderiam utilizar a ludicidade para trabalhar a inclusão de forma prazerosa e criativa. Todo esse processo foi realizado com a participação dos docentes, onde distribuímos atividades com sugestões didáticas e jogos confeccionados por nós, com o propósito de mostrar que é fácil trabalhar a ludicidade engajando aos conteúdos cotidianos, relacionando aprendizagem, diversão e inclusão, saindo do tradicionalismo e assim, facilitando o trabalho inclusivo naquela instituição. Sendo assim, sugerimos uma intervenção na instituição utilizando as atividades lúdicas para mediar o trabalho inclusivo, através de jogos e brincadeiras com objetivos específicos em integração, disciplina e respeito a regras, para assim, haver sucesso no processo inclusivo. Outra sugestão de grande relevância para a melhoria dos trabalhos e êxito dos mesmos na escola é adequação do espaço físico, em sua área recreativa fazendo adaptação para portadores de deficiências físicas. Outro suporte indispensável é a presença de um profissional especializado na área psicopedagógica. É importante frisar que independentemente da idade , interesse ou habilidade, há atividades recreativas para atender as necessidades de todos os indivíduos.

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